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Vivemos em um mundo cada vez mais globalizado. O advento do COVID-19 acelerou ainda mais essa quebra de barreiras e fronteiras a partir do impulso da digitalização nas empresas.
O que vemos como reflexo é que as empresas precisam estar mais preparadas para o correto comércio exterior, importação e exportação, com atenção para o investimento em tecnologia que precisarão realizar, conhecer adequadamente o mercado e as leis do país onde vão operar, ter profissionais qualificados, implementar corretamente os sistemas que usarão em seu dia a dia, ter uma visão clara desta nova cultura onde estarão inseridas, identificar amplamente o ecossistema onde atuarão (fornecedores, clientes, órgãos reguladores, política, comunidade, universidades, aduana e outros), além das regras claras para operar nesse país.
Em sua recente pesquisa sobre Internacionalização de Empresas e Produtos, a Fundação Dom Cabral (FDC) indicou que 68% das empresas brasileiras pretendem explorar novos mercados estrangeiros, ou seja, expandir a sua presença em países nos quais ainda não atuam.
São diversos os destinos pretendidos pelas empresas brasileiras que podem ser vistos na tabela a seguir:
Fonte: FDC, Trajetórias FDC de Internacionalização das Empresas Brasileiras, Edição 2023
Planejar essa internacionalização, identificar quais requisitos corretos para uma implementação com resultados eficientes, usar ferramentas e sistemas que acelerem os processos e tragam segurança, saber com quem terão interações (seus stakeholders), quais suas expectativas e possíveis restrições e resistências, quais os riscos desse processo e como podem ser mitigados, dentre outros.
Assim, algumas perguntas iniciais precisam ser respondidas sobre a forma como este processo está sendo realizado:
A proposição é que haja o entendimento de que um desafio dessa natureza não pode ser realizado sem uma definição clara do que se quer alcançar, bem como do que não faz parte desse trabalho, quem será o responsável, quem serão os profissionais para compor essa equipe, qual planejamento a ser perseguido com metas e indicadores claros para monitoramento, premissas e restrições, cronograma detalhado e seus grandes milestones (marcos de realização), plano financeiro (orçamento), plano de comunicação com os stakeholders, plano para mitigação e monitoramento dos riscos, dentre outros.
Ao que se apresenta, temos a recomendação de uso de abordagem metodológica efetiva e clara de gerenciamento de projetos. Há muito tempo que se desfez o mito de que usar essas abordagens trazem complexidade para os trabalhos e as práticas e estudos já comprovaram o contrário, o seu uso evita retrabalho e aumenta a chance de sucesso para o alcance dos objetivos.
Uma abordagem metodológica de gestão de projetos é composta por uma série de princípios, técnicas e procedimentos usados em uma determinada disciplina ou área de conhecimento. As principais metodologias diferem em sua estrutura, nos entregáveis previstos e no fluxo de trabalho. Alguns exemplos são PMBOK, SCRUM, PRINCE2, KANBAN, FEL e outros. Entretanto, o resultado não deve diferir: projeto concluído com os resultados alcançados.
OPorto Forte iniciará em julho próximo o mini MBA em Comércio Exterior.
Este curso abordará temas diversos e importantes para o atingimento de suas metas no tocante à importação e exportação de produtos e serviços, bem como a internacionalização de sua empresa: rotinas de exportação e importação, gestão de projetos e métodos ágeis, logística, incoterms e contratos internacionais, câmbio e finanças internacionais, controle aduaneiro pela RFB e certificação OEA, marketing internacional e outros.
Um curso majoritariamente prático é conta com docentes renomados em suas áreas de atuação, inclusive profissionais da Receita Federal do Brasil.
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